Ei, fique atento: os perigos da automedicação são reais e podem gerar sérias complicações para a sua saúde. As informações a seguir sobre a Sinvastatina não substituem o acompanhamento cuidadoso do médico e do farmacêutico no tratamento.
Você já ouviu falar nas estatinas? Trata-se de uma classe de medicamentos que atuam na redução do colesterol, entre os quais se encontra o conhecido remédio Sinvastatina.
Também encontrada nas farmácias com os nomes comerciais Sinvascor, Lipistatina, Unak, Sinavx e Zocor (sendo este último o medicamento de referência), a Sinvastatina é comercializada em comprimidos nas doses de 10, 20, 40 e 80 mg.
No artigo de hoje, saiba mais sobre o fármaco indicado para tratar doenças associadas aos níveis de colesterol no sangue, incluindo dúvidas comuns, forma de administração e cuidados importantes. Vamos lá?
A Sinvastatina atua no fígado, reduzindo a produção de colesterol no organismo.
Vale destacar que o colesterol alto - assim como a pressão alta, a diabetes e o tabaco - pode causar lesões nas paredes internas das artérias. Com o dano, células do sangue e outras substâncias (como gorduras e o colesterol) vão se acumulando no local e formando placas.
Por sua vez, essas placas estreitam o canal da artéria e podem bloquear o fluxo de sangue ou mesmo vir a estourar, formando coágulos capazes de se deslocarem para o coração, pulmões ou cérebro.
Após analisar os resultados do exame de sangue e considerar a idade e o histórico familiar do paciente, o médico pode decidir pela prescrição da Sinvastatina. Com isso, busca-se reduzir os níveis do colesterol ruim (LDL) e dos triglicérides, prevenindo contra futuras doenças do coração e das artérias.
Em caso de histórico de infarto e AVC (acidente vascular cerebral), é sempre recomendado o uso dos remédios da classe das estatinas por toda a vida para evitar um novo evento.
No entanto, além do tratamento medicamentoso, é de grande importância manter um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, prática de atividade física e abandono do cigarro/bebidas alcoólicas em excesso.
A Sinvastatina deve ser tomada somente à noite. Isso porque a ação do medicamento no organismo dura apenas cerca de 6 horas – e é no período noturno que a produção do colesterol no fígado é maior.
*Vale lembrar: outros remédios do grupo das estatinas (como a Atorvastatina e a Rosuvastatina) podem ser tomados a qualquer momento do dia.
Isso pode variar conforme cada quadro de saúde, os hábitos alimentares e a realização (ou não) de atividade física.
Recomenda-se avaliar os resultados da medicação por exame de sangue a cada 3 ou 6 meses.
Quem recebe a prescrição da Sinvastatina deve saber que esse é um medicamento de uso contínuo, a ser administrado por toda a vida. Dessa forma, pode-se conquistar um bom controle do colesterol!
O uso do remédio não está relacionado à perda de peso e nem deve ser usado para esta finalidade.
A maioria das pessoas que tomam medicamentos do grupo das estatinas (incluindo a Sinvastatina) tem pouca ou nenhuma reação adversa.
Um grupo menor experimenta algumas reações mais simples, a exemplo de diarreia, dor de cabeça ou mal-estar.
Entre os efeitos adversos, podemos citar também sintomas musculares raros, que podem variar desde mialgia leve (dor nos músculos) a rabdomiólise. Quando acontecem, esses desconfortos se iniciam semanas ou meses após o começo do tratamento, em músculos grandes próximos às articulações, nos dois lados do corpo.
Tais incômodos musculares melhoram com a descontinuação do remédio, sendo que o retorno do uso é analisado pelo médico conforme cada caso. Para prevenção desses desconfortos, recomenda-se fazer exames para avaliar algumas enzimas no sangue antes do início do uso (creatina fosfoquinase sérica (CK) e transaminases hepáticas).
Para aqueles que já estão em uso da Sinvastatina, deve-se monitorar os sintomas relacionados à miopatia (problemas musculares). Se eles estiverem presentes, novos exames de sangue devem ser realizados.
Por fim, vale destacar: trata-se de um remédio muito bem tolerado pelos seus usuários de forma geral.
Na verdade, a Sinvastatina e outros medicamentos similares são grandes aliados que protegem o coração de doenças como o infarto – juntamente com uma alimentação saudável e a prática de exercício físico regular.
A taquicardia (aumento do número de batimentos cardíacos) não está listada como umas reações adversas da Sinvastatina.
Na verdade, o uso do medicamento reduz significativamente o risco de eventos de doenças do coração que poderiam aumentar a frequência cardíaca, sendo um fator de proteção nesses casos.
Não há informações e dados estatísticos que associem a sonolência ou insônia com uso de Sinvastatina, não havendo relação entre o remédio e essas condições.
A gordura no fígado (condição chamada de “esteatose hepática”) não impede o uso de Sinvastatina, e o remédio também não irá piorar a doença. De fato, o medicamento não é contraindicado para pessoas com doença hepática crônica estável.
O álcool é eliminado do nosso corpo com a ajuda do fígado, o mesmo órgão em que a Sinvastatina é metabolizada. Por isso, a mistura realmente pode causar sobrecarga no local.
Nunca é aconselhável misturar remédios com bebidas. No entanto, o uso de sinvastatina é diário e para toda a vida, e pode ser difícil “fugir” de um drink ou cerveja. Nesses casos, não existe uma proibição total para essa mistura.
Vale o bom senso e, claro, a moderação!
Os dois princípios ativos são da mesma classe de medicamentos (as famosas “estatinas”, que já mencionamos neste artigo).
A depender de quão alto está seu colesterol (e se você tem ou não outros problemas de saúde/um risco maior de tê-los no futuro), pode ser necessário fazer uso da Rosuvastatina. Isso porque a Rosuvastatina e Atorvastatina – considerando doses específicas – reduzem o colesterol em uma intensidade ou potência maior do que a Sinvastatina.
Outra diferença-chave é que esses dois últimos medicamentos, ao contrário da Sinvastatina, podem ser tomados em qualquer horário do dia (e não apenas à noite).
É válido notar que a Rosuvastatina e Atorvastatina também têm um ótimo perfil de segurança, sem grandes reações adversas para a maioria dos pacientes. A indicação do melhor medicamento vai variar de acordo com o quadro de saúde e a avaliação médica individual de cada pessoa!
Sim! Nesses casos, não há nenhuma contraindicação ou prejuízo para quem receberá o sangue.
Embora a Sinvastatina e as outras estatinas tragam, sim, bons resultados na redução do nível de gordura no sangue, sozinhas não são suficientes para garantir menores riscos futuros.
Mudanças no estilo de vida também são essenciais, a saber:
E então, gostou do artigo? Esperamos que a leitura tenha sido útil para esclarecer suas dúvidas sobre a Sinvastatina!
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