Ei, fique atento: os perigos da automedicação são reais e podem gerar sérias complicações para a sua saúde. As informações a seguir sobre o Alprazolam não substituem o acompanhamento cuidadoso do médico e do farmacêutico no tratamento.
Os dados são alarmantes: de acordo com a OMS, o Brasil lidera o ranking dos países mais ansiosos do mundo. De fato, são quase 18,6 milhões de brasileiros que sofrem com o problema, cujos sintomas incluem inquietação, irritabilidade, falta de concentração e insônia.
Nesse sentido, o Alprazolam se destaca como um dos medicamentos mais indicados para o tratamento da ansiedade, suscitando dúvidas acerca dos seus efeitos adversos, modo de uso e possíveis riscos.
No artigo de hoje, saiba mais sobre o ansiolítico, suas indicações e sérios perigos do uso inapropriado!
O Alprazolam é um remédio da classe dos ansiolíticos benzodiazepínicos com uso aprovado para tratar episódios agudos de vertigem e ansiedade – desde de que na dose certa e pelo período prescrito por um médico especialista.
Vale destacar que o tratamento medicamentoso da ansiedade só é indicado para as pessoas com sintomas graves o suficiente para prejudicar as atividades diárias. As terapias não-farmacológicas são preferenciais no primeiro momento: e mesmo entre os medicamentos, os benzodiazepínicos são agentes de segunda linha, ou seja, possuem mais efeitos colaterais e exigem maior monitoramento.
O Alprazolam tem resultados positivos no alívio rápido de sintomas agudos de ansiedade, tais como dor no peito, palpitação, coração acelerado e falta de ar. Contudo, é importante notar que ele não tem efeito em outras situações clínicas de ansiedade, além de ser associado à dependência e reações adversas (a exemplo de sonolência diurna, desatenção, delirium, déficit cognitivo, queda e acidentes de trabalho/trânsito).
É recomendado que o uso de Alprazolam dure apenas de 2 a 4 semanas. Mesmo a melhora obtida com o medicamento tem suas limitações: ao longo do tempo, ele vai perdendo o efeito.
Além de ser encontrado como “Alprazolam” na sua versão genérica, o medicamento também está disponível em outros nomes como:
O Alprazolam tem como reações adversas mais comuns:
O uso do medicamento por conta própria (ou em altas doses) por longos períodos de tempo/por idosos está associado a um maior risco de reações adversas.
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Fica o alerta: o Alprazolam não é indicado para nenhum tipo de insônia, e seu uso não necessariamente vai induzir ao sono em todos os casos.
No entanto, de uma forma geral, a maioria das pessoas passa a sentir os efeitos do remédio na hora. Para alguns, isso pode levar de 10 a 15 minutos.
O uso do Alprazolam pode gerar tanto o ganho, quanto a perda de peso como reação adversa.
Vale lembrar: o uso sem supervisão pode levar as pessoas a dormirem mais e gastarem menos energia, gerando o aumento do peso. É possível, ainda, ocorrer apatia e desânimo, a ponto de perder o apetite.
Nunca é demais reforçar, ainda, que o Alprazolam não é indicado para emagrecer, podendo acarretar sérios danos à saúde física e mental!
O Alprazolam tem, sim, um potencial de abuso associado. Sem diagnóstico de problema de saúde e/ou sem supervisão, o vício no remédio (com risco de dependência psicológica e física) pode ser desenvolvido.
Não por acaso, o medicamento só pode ser vendido com a apresentação do receituário especial azul, do tipo B1.
É importante acrescentar, ainda, que o uso frequente pode fazer com que o organismo se torne rapidamente tolerante ao Alprazolam. Nas primeiras semanas, é possível obter os efeitos desejados, mas os mesmos diminuem à medida que o corpo “se acostuma”. Nesse sentido, vale reforçar: o uso é recomendado a curto prazo, totalizando apenas de 2 a 4 semanas de tratamento.
Parar repentinamente de tomar Alprazolam (assim como os demais benzodiazepínicos) pode levar a sintomas de abstinência com sérias consequências.
Caso queira interromper o tratamento, busque sempre a orientação do médico e do farmacêutico: dessa forma, é possível fazer uma retirada planejada e gradual, reduzindo a dose aos poucos ao longo das semanas.
O Alprazolam e o Clonazepam são fármacos da mesma classe (benzodiazepínicos). Contudo, trata-se de princípios ativos diferentes com propriedades e características próprias, com doses distintas, não sendo equivalentes.
Entre as várias diferenças, podemos citar:
A dose do Alprazolam vai depender do problema de saúde a ser tratado e da idade do paciente, podendo variar ainda de um caso para outro. A dose usual, no entanto, vai de 0,25 a 1mg.
Por ser uma substância que pode levar à dependência, o tratamento deve ser acompanhado de perto com máxima fidelidade à receita. Outro alerta importante: toda e qualquer alteração na dose deve ser realizada somente com a autorização de um médico.
Algumas pessoas podem relatar reações adversas relacionadas ao funcionamento sexual. Além da disfunção erétil, alguns pacientes eventualmente apresentam problemas de ejaculação e diminuição da libído.
Se experimentar esses sintomas, converse com seu médico para avaliar as possibilidades conforme seu caso!
Não se deve misturar o Alprazolam, ou qualquer outro benzodiazepínico, com o consumo de bebidas alcoólicas. Ambas as substâncias são depressoras do sistema nervoso, e a sua mistura potencializa os efeitos negativos do consumo de ambos.
Vale destacar que existem inúmeros perigos dessa associação, tais como:
A diminuição da libido, entre outras disfunções sexuais, é uma das possíveis reações adversas do Alprazolam, afetando entre 6 a 14% dos pacientes.
Para uso em idosos, o Alprazolam e outros benzodiazepínicos têm um perfil de segurança ainda mais complexo, que demanda cuidados.
Além de maior sensibilidade aos efeitos, a faixa etária apresenta redução nas taxas de metabolismo e eliminação da substância, levando à circulação prolongada do fármaco no organismo com maior chance de quedas e fraturas.
Há, ainda, maior risco a longo prazo de confusão mental, déficit cognitivo, perda de memória e demência.
E então, gostou do conteúdo? Esperamos que tenha tirado suas dúvidas sobre o uso e os cuidados relacionados ao tratamento com
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