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Medicamentos de uso contínuo: 10 coisas que você precisa saber

Clara Júlio | Conteúdo e Marketing • jan. 19, 2022

Hipertensão, diabetes, colesterol alto, depressão: as doenças crônicas, como o próprio nome indica, são de lento desenvolvimento e longa duração – e muitas vezes não têm cura. Essenciais para o tratamento de muitas dessas enfermidades, os medicamentos de uso contínuo são grandes aliados para controlar as condições e levar qualidade de vida para quem é portador.


Uma coisa é certa: muita gente faz uso desses medicamentos – ou cuida de alguém que faz – e tem dúvidas sobre a correta forma de utilização/organização , possíveis efeitos e até mesmo indicação de uso! Se esse é seu caso, saiba que a informação vale ouro para um tratamento de qualidade. 


Acompanhe!

10 coisas que você precisa saber sobre medicamentos de uso contínuo 

1. Direto ao ponto: o que é um medicamento de uso contínuo?

A definição é bastante simples! Medicamentos de uso contínuo são aqueles que precisam ser utilizados todos os dias – ou quase todos os dias – sem data prevista para parar. Por esse motivo, são indicados principalmente para o controle das enfermidades crônicas. 


2. Quais são as doenças mais comuns que exigem esse tipo de tratamento?  

Realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério da Saúde, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) revelou dados impressionantes: 5 2% da população brasileira com mais de 18 anos recebeu o diagnóstico de pelo menos uma doença crônica em 2019. Isso, é claro, também se reflete no amplo uso de medicamentos de uso contínuo! 


No país, as doenças crônicas mais comuns são: 

 

  • Hipertensão/Pressão alta (23,9%) 
  • Problema crônico de coluna (21,6%) 
  • Colesterol (14,6%) 
  • Depressão (10,2%) 
  • Diabetes (7,7%) 
  • Doença no coração não especificada (5,3%) 



3. Por que o acesso a esses remédios (e o uso correto!) é tão importante?  

Como vimos, a parcela da população que precisa fazer uso de remédios de uso contínuo é muito expressiva! Garantir o acesso a esses medicamentos – e orientar sobre o seu uso adequado – é fundamental para: 


  • Controlar as doenças crônicas e suas complicações, evitando inclusive o surgimento de problemas secundários; 
  • Reduzir a mortalidade; 
  • Melhorar a qualidade de vida e do bem-estar das pessoas com essas enfermidades. 


Vale acrescentar que não aderir ao tratamento medicamentoso, além de agravar a condição de saúde, leva a altos níveis de estresse e muitas vezes impede uma rotina funcional, prejudicando inclusive a capacidade de trabalho. 


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4. Como funciona a validade da receita médica para medicamentos de uso contínuo?  

Como se sabe, os medicamentos de uso contínuo não podem ser comprados nas farmácias ou adquiridos sem receita . No caso de pacientes crônicos estáveis, basta buscar o médico a cada 6 meses (prazo de renovação das receitas) para receber novas prescrições. 


No SUS, a validade das receitas médicas que contêm a orientação de “uso contínuo” pode ser estendida para: 


  • Receita comum: até 12 meses, ou menos, de acordo com a duração indicada para tratamento. 
  • Receita de Controle Especial, Notificação de Receita B e Notificação de Receita A (Portaria SVS/MS nº 344/1998): até 6 meses, ou menos, de acordo com a duração indicada para tratamento. 


É importante ter em mente que, em julho de 2020, fo sancionada a Lei 14.208, que determina que as receitas médicas ou odontológicas de medicamentos simples de uso contínuo mantenham a validade pelo menos enquanto durarem as medidas de isolamento devido à pandemia. 


Porém, a extensão desse prazo
não se aplica à receita dos medicamentos controlados . Remédios como antidepressivos, antibióticos e outros de tarja preta, por exemplo, têm as regras mantidas e precisam ser renovados. 



5. Como renovar as receitas desses medicamentos?  

Tome nota: é essencial consultar o médico no tempo indicado para obter uma nova receita! Muita gente chega às farmácias ou às unidades de saúde para renovar a prescrição, mas essa é uma pratica de consultório, e não um procedimento emergencial. 


Vale destacar que não contar com a correta avaliação e o acompanhamento médico nesses casos pode envolver sérios riscos e danos à saúde. Aqui, é fundamental analisar tópicos como possíveis efeitos adversos, reações alérgicas e interações negativas com outros medicamentos. Pode acontecer, ainda, de determinado remédio em uso não ser mais necessário. 


👉 Portanto, fica a dica: planeje-se e agende suas consultas médicas com antecedência para manter sua receita em dia!

6. Medicamentos de uso contínuo sempre podem ser tomados na versão genérica?  

Antes de tudo, é importante ressaltar que os medicamentos genéricos passam por processos rigorosos de segurança e são tão eficazes quanto os de referência (os medicamentos “originais”). 


Nesse sentido, muitas vezes eles serão excelentes opções no caso de medicamentos de uso contínuo – mas podem conter pequenas alterações na fórmula que demandem atenção e interfiram, mesmo que de forma mínima, no tratamento. A recomendação é sempre tirar a dúvida com o médico e o farmacêutico! 


7. Quais são os medicamentos de uso contínuo fornecidos pelo SUS?  

A lista dos remédios disponíveis pode ser acessada por completo na chamada Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME. Clique aqui e confira!   


8. Como obter descontos em medicamentos de uso contínuo?  

Além dos programas oferecidos pelo SUS – como é o caso do Farmácia Popular e do Programa de Medicamentos Excepcionais -, é possível economizar na compra de medicamentos de uso contínuo de diferentes formas: 


  • Buscar farmácias que ofereçam os chamados descontos de laboratório e perguntar sobre a disponibilidade dos remédios em uso; 
  • Se você ou seu familiar são usuários de um plano de saúde, vale conferir no contrato do convênio quais são as farmácias parceiras nas quais é possível obter descontos; 
  • Verificar a disponibilidade e fazer o cadastro em programas de descontos para medicamentos voltados ao consumidor, muito oferecidos por redes farmacêuticas e laboratórios; 
  • Assinar serviços especializados em tratamento contínuo como a Far.me Box, que garante descontos alinhados com os praticados no mercado e mantém o preço fixo – e o orçamento previsível – pelo tempo da assinatura. 


9. Gestantes e lactantes podem fazer uso desses remédios?  

Nessas situações, é importante considerar a segurança da mulher e do feto, avaliando-se cada caso com cautela. A recomendação é que pessoas grávidas e que estão amamentando informem ao médico obstetra caso possuam uma doença prévia e façam uso de medicamentos de uso contínuo.   


A partir dessas informações, será possível avaliar se há impactos no desenvolvimento do bebê e realizar, se necessário, substituições e alterações na rotina da medicação. Lembre-se: quaisquer dúvidas sobre o tratamento também podem ser
esclarecidas com o farmacêutico


10. Quais são os principais cuidados no uso de medicamentos contínuos?  


  • Seguir a prescrição médica e as orientações do farmacêutico à risca; 
  • Manter-se informado sobre a própria condição de saúde, incluindo os possíveis riscos, complicações e benefícios do tratamento; 
  • Cuidar da organização e do correto armazenamento dos remédios contínuos para evitar esquecimentos e falhas de horário; 
  • Anotar possíveis reações e efeitos adversos para discutir com o médico e o farmacêutico; 
  • Planejar-se para a compra contínua dos medicamentos, assegurando que eles sempre estarão disponíveis quando necessário; 
  • Ter atenção à forma correta de administração dos remédios e à dose certa; 
  • Manter a lista dos medicamentos utilizados (e a forma adequada de uso!) sempre à mão; 
  • Fazer o acompanhamento periódico indicado com seu médico. 



👉 Se você precisa de medicamentos todo dia, é (muito!) provável que gaste bastante tempo e dinheiro pesquisando o melhor preço, indo até as farmácias, mantendo o estoque, organizando as doses por horário e gerenciando as receitas médicas. E então, quando tudo finalmente parece sob controle…
já é hora de começar todo o ciclo novamente!


Aqui na Far.me, temos muita clareza sobre a dificuldade dessa jornada . Afinal de contas, somos uma empresa criada e administrada por farmacêuticos, lidando com pacientes e seus desafios todos os dias. Por isso, oferecemos uma maneira mais simples de lidar com tudo isso – e aumentar a segurança, a economia e a qualidade do tratamento. 


Trata-se da
Far.me Box , pensada especialmente para quem precisa de medicamentos de uso contínuo.



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