Ei, fique atento: as informações a seguir não substituem o acompanhamento cuidadoso do médico e do farmacêutico no tratamento.
Afinal, pode beber tomando antibiótico? E outros tipos de medicamentos? 🤔
Antes de passarmos às respostas, vale destacar: estudos científicos não demonstraram que existe um limite seguro para a ingestão de bebidas alcoólicas em mistura com remédios. De fato, não há definição clara de uma dose mínima, e o consumo de álcool está associado a doenças cardiovasculares e gastrointestinais, além do risco de dependência.
De uma maneira geral, a combinação álcool e medicamentos nunca é recomendada, podendo levar entre outros problemas a uma sobrecarga no seu fígado. Contudo, em algumas ocasiões pode ser bem difícil fugir de tomar um drink ou uma dose. Caso você faça uso de medicamentos todos os dias consulte um médico, um farmacêutico e se informe sobre os riscos da interação, que irá variar de um remédio para o outro.
Mas e para os medicamentos que tomamos por um curto período de tempo? Pode beber tomando antibiótico? Neste artigo vamos responder a essa e outras principais dúvidas sobre a polemica mistura entre álcool x medicamentos!
A combinação deve ser evitada sempre que possível, mas nessas situações deve-se estar atento ao risco de o álcool cortar o efeito do remédio ou aumentar a chance de efeitos colaterais. Riscos esses que serão maiores ou menores dependendo do antibiótico.
Os remédios e o álcool são eliminados do corpo com a ajuda do fígado que os metaboliza. Ingerir bebidas alcoólicas pode fazer com que seu fígado elimine alguns antibióticos mais rapidamente, não dando tempo para agir contra a infecção, o que além de não resultar em benefícios, aumenta o risco de os micro-organismos invasores se tornarem resistentes.
Ou também o álcool pode fazer com que o antibiótico fique mais tempo do que devia no seu organismo, aumentando as chances de reações adversas, potencializando um eventual efeito negativo.
Na dúvida, sempre consulte um especialista para te orientar sobre as particularidades do seu remédio.
Os remédios controlados chamados psicotrópicos assim como o álcool, atuam em nosso sistema nervoso central e sua mistura pode ser muito perigosa, levando a alterações na nossa percepção, humor, consciência e no comportamento de uma forma geral, comprometendo nossa capacidade de tomar decisões, por exemplo.
Essa combinação deve ser fortemente evitada. No caso de antidepressivos, em ocasiões esporádicas, o consumo moderado de álcool não oferece tantos riscos, mas já a associação com outros remédios controlados pode levar a graves problemas de saúde, como a combinação com benzodiazepínicos, os remédios para dormir, (Rivotril/clonazepam, diazepam, alprazolam, lorazepam) que aumenta muito o risco que de eles já tem de causar sedação e até insuficiência respiratória. Com os barbitúricos (Gardenal/ fenobarbital, tiopental) o álcool pode levar a pessoa até ao estado de coma.
O tempo que álcool fica no nosso organismo e os efeitos que ele irá causar pode variar muito de pessoa para pessoa e muitos fatores influenciam, por exemplo, quanto mais você bebe, mais tempo o álcool permanece em seu sistema, o tipo de bebida ingerida, o tamanho do corpo de um indivíduo também pode afetar e o quanto de água você consumiu no período.
E sobre qual medicamento se pretende tomar. Para alguns anti-inflamatórios, como o ibuprofeno, dependendo da dose de bebida ingerida se recomenda esperar no mínimo 24 horas.
Antibióticos como Metronidazol, e Bactrim não devem ser tomados juntos com bebida e após a última dose deve-se ainda aguardar 72 horas para consumir álcool. Apenas as coisas mais importantes devem estar em pauta.
Na literatura científica não há nenhum limite de horário mínimo estabelecido a ser seguido. Mas em alguns casos a dipirona pode ser eliminada do nosso organismo mais rapidamente, o que pode diminuir seu efeito.
Se você toma sertralina deve evitar o consumo de álcool. A mistura de bebida com sertralina e outros medicamentos da classe (inibidores seletivos da recaptação de serotonina).
Esses remédios geralmente estão associados a um baixo potencial de prejudicar o seu desempenho cognitivo ou motor. No entanto, ao consumir álcool o tratamento com sertralina deve ser monitorados quanto a possível piora do comprometimento psicomotor.
Quando álcool e nimesulida (assim como outros anti-inflamatórios não esteroidais) são tomados ao mesmo tempo, mesmo que seja para aliviar uma ressaca, os riscos usuais de ter uma reação adversa ao remédio aumentam mais. Beber moderadamente pode diminuir os riscos, mas eles sempre estarão presentes.
Alguns dos efeitos mais graves do consumo de anti-inflamatórios como a nimesulida e bebidas alcoólicas são:
Se você tomou nimesulida e está apresentando sintomas como sangue no vômito ou nas fezes, taquicardia, dor no peito, dores de estômago persistentes procure atendimento médico.
O álcool tem influência no funcionamento hepático onde muitos medicamentos são eliminados do corpo. O consumo de bebidas alcoólicas pode fazer com que seu corpo elimine alguns medicamentos mais rápido do que era normalmente esperado, não dando tempo para que ele faça seu efeito no organismo. Mas atenção para outros medicamentos pode ocorrer justamente o contrário e haver intoxicações e aumento do risco de reações adversas. Na dúvida procure sempre informações com um médico ou farmacêutico.
O uso prolongado de anti-inflamatórios não esteroides, como ibuprofeno e naproxeno, pode aumentar o risco de sangramento gastrointestinais e úlceras; adicionar álcool pode tornar essas reações adversas ainda mais prováveis.
Se for apenas um acontecimento isolado você toma um diclofenaco durante o dia para uma dor de cabeça e depois vai para uma festa, provavelmente não será o fim do mundo. Mas se você toma analgésicos todos os dias, e também bebe em excesso em várias ocasiões, isso pode realmente causar problemas. Não torne essa combinação um hábito e tome cuidado para não exagerar em nenhum dos dois.
Alguns antibióticos como metronidazol, tinidazol e trimetoprina-sulfametoxazol não devem ser misturados com álcool. Esses medicamentos produzem no nosso corpo substâncias que reagem com o álcool e podem causar dor de cabeça, rubor, taquicardia, náusea e vômito.
Barbitúricos como o fenobarbital pode ter interações consideradas graves, o uso pode resultar em depressão do sistema nervoso central (SNC), sedação intensa e prolongada.
Anticoagulantes como a varfarina quando misturados com o álcool pode levar a hemorragia interna grave ou mesmo formação de coágulos sanguíneos, derrame e ataque cardíaco.
Medicamentos para o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e o álcool mascaram os efeitos um do outro. Portanto, misturar os dois aumenta a probabilidade de overdose de qualquer uma das substâncias.
Quanto mais tempo uma pessoa abusar de estimulantes e álcool juntos, maior o risco de desenvolver transtornos por uso de substâncias além do aumento da possibilidade de apresentarem reações adversas graves como convulsões.
Os efeitos das interações entre remédios e álcool irá variar muito dependendo da quantia ingerida, a frequência da mistura, de pessoa para pessoa e principalmente de medicamento para medicamento. Mas atenção, algumas combinações merecem muito cuidado pois podem ser fatais.
Antes iniciar um novo medicamento pergunte ao seu médico ou farmacêutico sobre os riscos de toma-los juntos. Sempre lembre que o álcool é uma droga e seu consumo deve ser feito com moderação e bom senso.
E aí, tirou suas dúvidas sobre “pode beber tomando antibiótico”? Esperamos que tenha entendido mais a fundo a questão de beber e tomar remédios contínuos. Até a próxima!
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